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PIB brasileiro pode aumentar em até R$ 2,7 bilhões com fim do circuito fechado no setor rodoviário

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Estudo da LCA Consultores aponta que mudança na legislação do fretamento turístico de ônibus deve ampliar a arrecadação em R$ 462,8 milhões e criar 63,5 mil novos empregos

A modernização no setor de transporte rodoviário de passageiros, acompanhada do fim das limitações impostas pelo chamado “circuito fechado” em viagens de fretamento de ônibus, é capaz de gerar efeitos positivos para a economia brasileira. É o que mostra um estudo elaborado pela LCA Consultores, contratado pela startup Buser, maior plataforma de intermediação de viagens rodoviárias do País.

A abertura do circuito no setor de fretamento turístico deve elevar o Produto Interno Bruto (PIB) em até R$ 2,7 bilhões graças à expansão da demanda nos setores de transporte e de turismo. Além desse aumento bilionário, a mudança na legislação acarretaria outros impactos socioeconômicos, como a criação de 63,5 mil novos empregos e um incremento de R$ 462,8 milhões na arrecadação de tributos para os cofres públicos.

Para chegar a essa conclusão, os consultores da LCA estimaram que a redução no preço médio das passagens de ônibus poderia chegar a 20% com o acirramento da pressão competitiva no setor rodoviário causado pelo fim do “circuito fechado”. Para cada 1% de queda no valor do ticket, as previsões levam em conta que há uma elevação de 0,76% na demanda por viagens.

Com isso, haveria um aumento de 7,85 milhões no número de passageiros transportados nos ônibus anualmente, levando em consideração os potenciais impactos sobre a modalidade por fretamento (beneficiada pela flexibilização regulatória) e os efeitos esperados sobre o serviço regular, também dinamizado pelo acirramento competitivo gerado pela medida em todo o setor rodoviário. De acordo com a LCA, esse incremento no fluxo de passageiros reduziria em até 16% o nível de capacidade ociosa nos ônibus – estimada em 48,8 milhões de assentos ociosos ao ano.

Do ponto de vista econômico-financeiro, o aumento no número de passageiros transportados resultaria em gastos adicionais de até R$ 681,3 milhões ao ano no setor de transporte rodoviário, causando como efeito secundário um incremento de R$ 970,3 milhões nos gastos em outros segmentos turísticos, como alimentação, alojamento, agências de turismo, transporte, cultura e lazer.

Na conclusão do estudo, os consultores da LCA reforçam que “a modernização do marco regulatório no setor de transporte rodoviário de passageiros, sobretudo no tocante às limitações impostas pelo circuito fechado em viagens de ônibus, desponta enquanto uma das iniciativas capazes de promover a atividade em ambos os segmentos, incentivando a expansão da demanda por viagens de ônibus e fomentando o turismo em âmbito local e regional.”

Sobre a Buser

A Buser nasceu com a missão de promover serviços de transporte melhores e a preços mais acessíveis. Nos três primeiros anos de atividade, a empresa promoveu o fretamento colaborativo com uma plataforma para conectar viajantes a empresas de ônibus no qual os passageiros dividem a conta final do fretamento. Nos últimos meses, a startup evoluiu, passando a ser uma plataforma de mobilidade coletiva multisserviços, atuando também como marketplace de passagens, em parceria com grandes companhias, e agora com o aBuser Encomendas. Com 8 milhões de pessoas cadastradas na plataforma digital, a empresa conta com mais de 300 parceiros (entre fretadores e viações maiores), utilizando mais de 1000 ônibus em alta temporada. Para mais informações, acesse: www.buser.com.br.

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