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No aniversário de São Paulo, Buser e Carbonext vão neutralizar as emissões de carbono de todas as viagens para a capital

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Startups se unem por viagens mais sustentáveis, prometendo compensar as emissões geradas por mais de 2 mil viajantes no próximo dia 25/01

Capital com maior população do País, com mais 12,3 milhões de habitantes, São Paulo é também uma das cidades mais poluídas do Brasil. Um estudo do Observatório do Clima de 2021, mostra que a capital paulista foi a quarta cidade brasileira que mais lançou gases do efeito estufa (GEE), atrás apenas de São Félix do Xingu (PA), Altamira (PA) e Porto Velho (RO), que têm as emissões causadas pelo desmatamento ambiental.

Para chamar a atenção para a poluição causada pelas emissões de carbono, a Buser e a Carbonext farão uma ação especial nesta quarta-feira (25/1), dia em que São Paulo comemora 469 anos de fundação. Maior plataforma de intermediação de viagens rodoviárias do Brasil, a Buser se uniu à Carbonext para compensar o CO2 emitido pelas viagens de ônibus feitas pela startup, com destino a capital paulista, no dia do aniversário da cidade. Especialmente para esta ação, as duas empresas irão subsidiar o custo total com a compensação.

A previsão da plataforma é transportar mais de 2 mil viajantes para São Paulo no feriado desta quarta-feira. Com isso, a compensação de CO2 pode chegar a 50 toneladas. “São Paulo é o destino preferido na nossa plataforma e a cidade que mais movimenta viajantes pelo aplicativo. Em 2022, foram mais de 3 milhões de passageiros embarcando e desembarcando na capital paulista. A expectativa para este ano é aumentar ainda mais esse volume. Ou seja, nada mais simbólico do que começar com esse tipo de ação aqui”, afirma Zé Gustavo, líder de ESG na Buser.

Parceria para neutralizar as emissões

A Buser e a Carbonext já são parceiras em outro projeto. Desde o início do ano passado, o programa de sustentabilidade da startup de viagens conta com o apoio da Carbonext, uma das maiores empresas desenvolvedoras de projetos de geração de créditos de carbono REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação) do Brasil.

Além de oferecer aos mais de 9 milhões de clientes a possibilidade de neutralizar as próprias pegadas de carbono em viagens pela plataforma arredondando o valor pago na reserva, a Buser também tem feito o inventário das emissões de gases poluentes de seus escritórios. Em 2022, ao concluir a compra e aposento dos créditos, a startup obteve o selo “Carbono Neutro 2021”, que certifica o compromisso da empresa com o meio ambiente. Por meio da parceria, os créditos de gases poluentes compensados foram direcionados para dois projetos de conservação de áreas degradadas ou sob ameaça na Floresta Amazônica.

O líder de ESG na Buser lembra que o setor de transportes, de forma geral, só fica atrás do desmatamento e agricultura/agropecuária em termos de emissões. “Não só temos responsabilidade em contribuir para o controle das mudanças climáticas, como precisamos difundir isso junto aos nossos públicos: dos parceiros aos passageiros”, ressalta Zé Gustavo.

Para Janaína Dallan, CEO da Carbonext e uma das brasileiras no quadro de especialistas da ONU (RIT) para mudanças climáticas, a principal função do mercado de créditos de carbono é garantir a conservação da floresta em pé, como forma de desacelerar o aquecimento global. “Ao oferecer para as pessoas a opção de neutralizar as suas emissões, esperamos que elas entendam o seu papel nessa cadeia e possam agir proativamente para também reduzir as suas próprias pegadas”, explica.

Como o viajante pode contribuir?

Para neutralizar as próprias emissões, o passageiro da Buser deve ficar atento à confirmação da reserva, na tela de check-out. É ali que vai aparecer a opção de arredondar o valor da reserva para neutralizar as próprias emissões. O custo para compensar essa emissão é proporcional ao valor da viagem: variando de R$ 0,25 a R$ 2,50.

Só para se ter uma ideia da quantidade de emissões, uma viagem de ônibus entre Rio de Janeiro e São Paulo chega a emitir aproximadamente 15 Kg de gases de efeito estufa por passageiro, em virtude da queima direta de combustível. Para compensar, o viajante terá que contribuir com cerca de R$ 1,80.

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