Neste Dia dos Namorados, conheça a história de Esther e Lucas, um casal de músicos que mal tinha começado seu relacionamento à distância e foi pego de surpresa pela quarentena
Imagine-se na seguinte situação: você se apaixona perdidamente, começa um namoro à distância, vocês se veem algumas vezes e aí… vem a quarentena. Foi exatamente isso o que aconteceu com Esther Campos, de 19 anos e Lucas Farias, de 21. Depois de oito meses conversando por mensagens na internet, o casal se conheceu, começou a namorar, mas com apenas um mês de namoro, eles foram impedidos de se reencontrar devido à pandemia de Covid-19. Afinal, Lucas mora em São Paulo e Esther no Rio de Janeiro. Mas como eles se conheceram? Como se apaixonaram? Como o relacionamento está sobrevivendo ao tempo e à distância? Neste post, vamos te contar esses e outros detalhes dessa história para lá de curiosa e da qual a Buser também faz parte.
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Dois opostos e um elo: a música
Esther e Lucas são duas pessoas que não imaginavam um dia se encontrar. Eles têm estilos de vida diferentes, personalidades muito distintas e, ainda por cima, sempre estiveram separados por 433 Km de distância. Porém, a internet prova todos os dias o quanto as distâncias e espaços podem não ser tão importantes assim. Tanto Lucas quanto Esther são violinistas e, após encontrar um vídeo antigo de Lucas tocando em um concurso da TV Cultura aos 15 anos, Esther se tornou uma fã. Automaticamente passou a acompanhar o trabalho do violinista.
“Fiquei tão impressionada que via esse vídeo direto. Ele me inspirava muito e acho que ele nem sabe disso, porque senão ele vai ficar se achando (risos). Um dos motivos de eu ter estudado violino e me esforçado para ser o que eu sou hoje foram alguns vídeos que encontrei no caminho e um desses vídeos era dele”, conta Esther.
A jovem assistiu ao vídeo de Lucas durante dois anos, até resolver contatá-lo no Instagram.
O início do namoro
Depois de aproximadamente oito meses conversando, Esther e Lucas finalmente se conheceram. O músico foi fazer um show com a orquestra em que toca no Rio de Janeiro e foi paixão à primeira vista. “Chegou o grande dia da gente se ver e eu não queria nada com ele, só amizade. Mas quando a gente se encontrou foi mágico para mim. Depois de todos esses oito meses foi a primeira vez que a gentes se viu. Eu sou meio de sentir as coisas, meio emocionada (risos) e eu nunca tinha conhecido uma pessoa como ele. O que fez essa junção foi o violino mesmo. Tudo aconteceu de uma forma muito intensa e quando a gente teve esse contato eu me apaixonei. Cinco dias depois fui para São Paulo, passei uma semana lá e já queria voltar namorando”, conta.
Lucas se considera uma pessoa bem mais reservada e introspectiva que Esther. Antes da carioca, ele não havia namorado ninguém sério e foi uma surpresa conhecer uma pessoa tão direta. “Eu nunca tinha namorado com alguém antes, nunca fui de ter algo sério. Ela meio que me jogou contra a parede: ou você fala que quer ficar sério ou eu vou embora. Foi meio pesado pra mim, mas consegui entender o lado dela. Depois de um mês, em fevereiro, ela já tinha me pedido em namoro, mas aí eu fui pro Rio, fiz uma surpresa e começamos a namorar oficialmente”, acrescenta Lucas.
Confira um dos vídeos do casal tocando violino juntos, porém separados pela distância:
E onde entra a Buser nessa história?
Bom, tomar a decisão de assumir um namoro já é algo difícil e se esse namoro for à distância, mais ainda. Segundo Lucas, na hora de decidir, de fato, eles precisaram colocar na ponta do lápis quantas vezes conseguiriam se ver e a Buser foi fundamental nesse processo. “Quando estávamos decidindo ficar sério e namorar, a Buser foi importante para tomar essa decisão, porque sabíamos do preço acessível e percebemos que poderíamos nos ver mais. Foi importante para decidir que esse namoro poderia dar certo. Se não fosse a Buser, a gente iria pensar duas vezes se iria valer a pena. A gente brinca que a Buser compõe um triângulo amoroso com a gente”.
O relacionamento em tempos de pandemia
O casal se conheceu pessoalmente em janeiro. Em fevereiro, um dia antes do aniversário de Esther, oficializaram o namoro e menos de um mês depois aconteceu o inesperado: a quarentena.
“Está sendo muito difícil. Nunca imaginávamos que teríamos, primeiro, um relacionamento à distância. Para completar veio, de brinde, a pandemia. Quando começou a quarentena eu estava na casa dele e eu quase não consegui voltar pro Rio. Nem o nosso primeiro mês conseguimos comemorar juntos, mas estou disposta a passar por isso para estar com ele”, afirma Esther.
Lucas complementa essa percepção ressaltando a dificuldade que é se comunicar à distância e o quanto isso tem sido desafiador. “A gente só se falava por mensagem e áudio e isso é complicado porque, às vezes, a pessoa do outro lado entende tudo diferente do que se quer dizer na verdade. Percebemos que isso era um problema maior do que parecia e que as nossas brigas todas tinham relação com isso. Passamos a nos falar todos os dias por vídeo ou ligação de telefone. Eu estou descobrindo agora como é viver um amor à distância. Eu nem tinha experiência de namoro sério e to aprendendo tudo com ela. No geral, não é fácil”, acrescenta o músico.
Planos pós-pandemia
Ser jovem em um mundo onde tudo é tão líquido ou é viver relações líquidas ou lutar o dobro por algo mais sólido. Esse casal certamente está na luta pela solidez, afinal, se apaixonar e ver seus planos desmoronarem e ainda persistirem é para poucos. Eles não tiveram tempo de conviver e entender o jeito um do outro, conhecer as manias, entre outras coisas. Segundo Esther, não terem sido permitidos viver esse início intenso de namoro que os casais costumam ter é a pior parte.
“Minha maior expectativa é começar de verdade, porque nosso primeiro mês foi antes da pandemia começar. Foram dias incríveis juntos. Sei que temos muito para viver e conhecer ainda. Eu estou muito animada para viver essa aventura ao lado dele”, declara.
Para Lucas, mais do que isso, a pandemia abriu os seus olhos para o que realmente importa. “Eu sei que as coisas não vão ser como eram antes. Eu vou viajar mais pro Rio pra passar mais tempo com ela, porque antes, como não tinha essa preocupação, eu pensava: eu vou pra lá, mas quando tiver tempo. Agora sei como é ruim ficar muito tempo longe e quando passar tudo isso, tudo que eu mais quero é viajar pro Rio mais vezes ficar com ela e ela vir mais pra cá. Não quero desperdiçar tempo”.
Dia dos Namorados é só no dia 12?
O dia 12 de junho é, oficialmente, o Dia dos Namorados, mas qualquer dia pode ser o Dia dos Namorados. O amor não tem data e hora para acontecer e por que teria para ser comemorado? Vamos ressignificar essa data e transformar a dor da distância em ainda mais afeto! No dia 12 ou em qualquer outro dia, desejamos muito amor para todos. Esperamos que venham dias melhores em que possamos fazer parte de mais histórias de amor, como a de Lucas e Esther.
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Feliz Dia dos Namorados e até a próxima!